sábado, 30 de novembro de 2013

Ciclo de estudos Coletivo Feminista Baré

Para abrir a discussão para toda a comunidade manauara a cerca das questões de gênero, o CFB tem agora se organizado em Ciclos de Estudos,  que vão trazer diferentes temas para serem discutidos durante os encontros de formação que acontecem todos os sábados, a partir das 17 horas no DCE- UFAM.

O primeiro Ciclo de Estudos abarcam todas as questões de violência contra a mulher e tem como primeiro tema a ser abordado neste sábado (30/11), o feminicídio.

Apresentações



O Coletivo Feminista Baré surgiu da organização da Marcha das Vadias / Manaus 2012, quando as pessoas envolvidas resolveram continuar se mobilizando enquanto movimento feminista, a partir de atos e de grupos de estudo de formação na questão de gênero.

Atualmente o Coletivo Feminista Baré prossegue como um movimento feminista que pretende combater o preconceito de gênero nas ruas e na rede, trabalhando a partir das características da mulher amazonense e da cultura da região, com o intuito de desmitificar certos padrões de comportamentos pautados no sistema patriarcal.

Assim, entendendo que o Patriarcado é um sistema cultural pautado num pacto com o atual sistema econômico vigente, vemos necessária a crítica severa a todo tipo de opressão gerado pelo Estado e pelo mercado que compactuam com a exclusão, com a exploração e com a atribuição de valores diferenciados para a mulher negra e indígena e para o homem negro e indígena, gerando desigualdades de gênero, sociais, raciais e étnicas.

Seguindo essa linha crítica o Coletivo Feminista Baré já tem se mobilizado na cidade de Manaus combatendo:

- a mídia machista.
- a violência de parto.
- o estupro
- a pedofilia
- a visão preconceituosa e hipócrita a respeito do aborto.

domingo, 3 de novembro de 2013

II Marcha das vadias Manaus - TOD@S CONTRA O FEMICÍDIO

O Coletivo Feminista Baré convida TOD@S para segunda Marcha das Vadias de Manaus que acontecerá no dia 9 de novembro com concentração a partir das 15 horas no Largo São Sebastião. O protesto surgiu no Canadá em resposta a um policial que teria precavido as mulheres de se vestirem como vadias ou ‘sluts’ para não serem estupradas. A resposta do policial deu início a uma série de marchas ao longo do mundo que contestavam a culpabilização da vítima de estupros e outras agressões. A marcha desse ano terá como foco a questão do Femicídio que tem como causa a violência, o estupro e o aborto ainda não legalizado, entre outras razões como essas que oprimem e vão contra a liberdade e a autonomia da mulher. Dessa forma convidamos você para participar e ajudar a fortalecer a luta.